Divulgação científica contra as notícias falsas sobre o coronavírus

Shares

Uma das tarefas mais importantes da divulgação científica é a de informar corretamente os fatos científicos, especialmente quando eles ainda estão em desenvolvimento. E com a pandemia do novo coronavírus, esta tarefa ganhou ainda mais importância. E concorrência de peso: se por um lado a divulgação científica tenta informar a população, por outro, os negacionistas da pandemia e aqueles que aproveitam dela para vender toda sorte de tratamentos e soluções surgem e disseminam suas informações com grande rapidez, como já é percebido há tempos .

Por isso, iniciativas de divulgação científica que auxiliam no combate à desinformação (ou a infordemia, como já discutimos neste texto) precisam de espaço na mídia e nas redes sociais para que atinjam todos os públicos possíveis.

Uma dessas iniciativas é promovida por dois grupos de divulgação científica: o Vidya Academics, grupo criado por alunos e professores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) e o Pretty Much Science, que reúne cientistas de diversas áreas e de diversas regiões do planeta para divulgar informações sobre a prática científica de forma simples.

Os grupos produziram um manual que auxilia a identificar as principais características das fake news sobre o coronavírus — e que, evidentemente, podem ser estendidas para notícias falsas sobre outros temas: não compartilhar o material assim que recebê-lo; checar os dados e as informações contidas no texto; desconfiar de experiências ou relatos pessoais, principalmente quando estes relatam situações com pessoas que você desconheça; ter cuidado com textos com apelo emocional ou que afirmam a possibilidade de cura, especialmente com substâncias caseiras.

Além disso, o manual desmistifica as principais informações incorretas que circulam na internet sobre o vírus da covid-19 e o tratamento da doença.

O manual produzido pelo Vidya Academics e pelo Pretty Much Science está disponível neste link ou pelo botão a seguir.

Tá aí um ótimo material para replicar nos grupos de WhatsApp e também para discutir em sala de aula.

. . . . .

Com informações de Jornal da USP

. . . . .

Para saber mais:

. . . . .

Shares

Mais do ccult.org

A representação social do cientista: por que o aumento de crianças desenhando mulheres na ciência é uma boa notícia?

Feche os seus olhos e tente se transportar para um laboratório de pesquisa. O que você imagina? Quais as características …

ccultcast um: e essa tal de cultura científica?

Mais um episódio do ccultcast está no ar! Neste episódio, falamos a respeito da cultura científica e de sua importância …

CCULT LIVROS #3 – Catorze camelos para o Ceará

Reprodução – Acervo pessoal Existem histórias que envolvem o Brasil que encantam, revoltam e automaticamente implicam em reflexões sobre o …

Cesta Científica #3: Método científico e o gosto do arroz queimado, BNCC e (a falta de) infraestrutura na rede pública de ensino e história ilustrada de um saber

Olá! Esta é a Cesta Científica, a newsletter de conteúdos sobre ciência e educação do ccult.org. E já estamos na …

CCULT LIVROS #11 – A construção das ciências

Quando li “O Jogo das Contas de Vidro”, de Hemann Hesse (Editora Record, 2020, 504p.) pela primeira vez — e …

Typst, um editor de artigos e teses

Não é de hoje que nós compartilhamos ou discutimos os nossos conhecimentos científicos utilizando os famosos artigos científicos (ou, como …