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Na última semana, apresentamos o Typst, um editor de artigos científicos com recursos bem interessantes. Além da possibilidade de edição colaborativa em tempo real a partir de templates baseados nos padrões dos principais periódicos, o Typst tem o código aberto e é gratuito: https://ccult.org/typst-um-editor-de-artigos-e-teses/
OUTRAS LEITURAS
- Como uma câmera de U$S 40 utilizada por John Glenn fez a NASA replanejar as suas missões espaciais: https://petapixel.com/2023/03/23/how-john-glenns-40-camera-forced-nasa-to-rethink-space-missions/
- O primeiro mapa geológico feito apenas por brasileiros, em 1940: https://revistapesquisa.fapesp.br/retrato-das-rochas-que-formam-o-pais/
- Aliás, expedições científicas organizadas por cientistas brasileiros começaram apenas no século XIX. Você pode recordar essa história na resenha do livro “Catorze Camelos para o Ceará”: https://ccult.org/catorze-camelos-para-o-ceara/
- Durante um passeio de bicicleta, o docente Wagner Amaral, da Unicamp, percebeu afloramentos rochosos em um parque de Campinas. Estudando as rochas, Amaral concluiu que as rochas eram, na verdade, rochas de fundo oceânico — o que pode indicar que a região já foi banhada por um oceano em algum momento de sua história (!): https://www.unicamp.br/unicamp/ju/683/um-oceano-em-campinas
- O mito da meritocracia, por Fernanda Staniscuaski, coordenadora do “Parent in Science ”: https://www.science.org/doi/10.1126/science.adh3071
- Pseudociências fazem parte da cultura humana. Entender isso é repensar a estratégia de “ciência ou nada” que defende que só o conhecimento científico tem propósito para a vida humana: https://culturacientifica.com/2023/03/24/quien-cree-en-pseudociencias/
- Como aumentar o seu fator de impacto, isto é, a quantidade de vezes que você é citado por outro cientista? No mundo ideal, criando artigos ou teses que, de alguma forma, forneçam material para serem discutidos pela comunidade acadêmica. Mas também há quem se autorreferencie algumas dezenas de vezes só para conseguir aumentar o seu fator de impacto. A surreal história de um desses casos é contada neste fio: https://twitter.com/N_Tomassetti/status/1639333549642752000
- O “efeito Sagan” e o prestígio de cientistas que resolvem divulgar ciência fora da academia: https://twitter.com/luizbento/status/1637891225167470597
- Não importa o prestígio de seu orientador ou do departamento de pesquisa ou da universidade onde você se encontra: se o ambiente é nocivo para você, busque outro lugar. E até a Science concorda: https://www.science.org/content/article/scientists-avoid-workplaces-don-t-value-you
CCULT EDUCAÇÃO
- O livro gratuito “Escola pública: práticas e pesquisas em educação”, lançado pela Editora da UFABC discute políticas educacionais: https://editora.ufabc.edu.br/educacao-e-licenciatura/109-escola-publica
- A Unesco, em parceria com a Iniciativa Educação Aberta oferece o curso à distância “Líder Docente STEAM 2030”. Autoinstrucional, o curso oferece discussões e práticas sobre o tema. O curso é gratuito e pode ser acessado a partir do link: https://cursos.aberta.org.br/course/view.php?id=100 . E se você quer mais detalhes sobre o STEAM, leia: https://ccult.org/stem-e-a-carta-de-neil-degrasse-tyson/
- Nos últimos dias, acompanhamos o trágico acontecimento da invasão de um estudante de 13 anos que resultou no assassinato da professora Elisabete Terneiro , de 72 anos de idade, em São Paulo. Desde então, muitas discussões (e propostas esdrúxulas, como armar os professores) foram debatidas. Mas a questão é mais profunda do que parece. Uma raiz filosófica para pensar sobre este tema está neste texto de Renato de Faria: https://www.em.com.br/app/colunistas/filosofia-explicadinha/2023/03/28/interna-filosofia-explicadinha,1474488/amp.html
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Até a próxima edição! 👋

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F. C. Gonçalves é mestre em ciências pela Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP) desde 2019, além de licenciado em Física pela Universidade de Taubaté (Unitau) desde 2010, mesmo ano em que passou a atuar no ensino de Física nos níveis fundamental e médio. Como não sabe desenhar nem tocar nenhum instrumento musical, tampouco possui habilidades para construir qualquer tipo de artesanato, restou-lhe a escrita: “quando não sei o que dizer, escrevo”, diz. Desde criança é entusiasta do conhecimento científico. Da sede de querer conhecer mais sobre o mundo veio a paixão pela Astronomia. E quando menos percebeu, estava escrevendo e falando sobre o conhecimento científico para quem quisesse ler ou ouvir.